terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Marcos da Política Nacional de Juventude

O papel da juventude é cada vez mais reconhecido como de fundamental importância ao processo de desenvolvimento de qualquer país do mundo. A Organização das Nações Unidas deu exemplo disso ao eleger o ano de 2010 como o Ano Internacional da Juventude, com o objetivo de encorajar o diálogo e a compreensão entre gerações e estimular os jovens a promover o progresso com ênfase nas Metas do Desenvolvimento do Milênio. Para mostrar os avanços da agenda juvenil, no Brasil e no mundo, relacionamos alguns fatos que marcaram a Política Nacional de Juventude desde a sua criação, em 2005.


2005 – Lançamento do Projovem
2007 – Lançamento do Projovem Integrado
2007 – Brasil sedia 1ª Reunião Especializada da Juventude do Mercosul no RJ
2008 – 1ª Conferência Nacional de Juventude
2008 – 1º Pacto pela Juventude
2008 – Brasil sedia 4ª sessão da Reunião Especializada da Juventude do Mercosul
2009 – Brasil sedia 2º Encontro de Parlamentares Ibero-Americanos de Juventude
2010 – Brasil assume presidência da Reunião Especializada da Juventude do Mercosul – REJ
2010 – 2º Pacto pela Juventude
2010 – Aprovada a PEC da Juventude
2010 – Ano Internacional da Juventude
2010 – Brasil sedia Pré-Conferência das Américas e Caribe
2010 – 1ª Conferência Mundial de Juventude realizada no México
2010 – 1ª Mostra do Projovem Urbano
2010 – Brasil passa a integrar a OIJ
2010 - Brasil assume vice-presidência da OIJ na 15ª Conferência Ibero-Americana de Ministros e Responsáveis de Juventude
2011 - Encontro de Alto Nível da ONU sobre a Juventude em Nova Iorque
2011 - Aprovação do Estatuto da Juventude pela Câmara Federal
2011 - 2ª Conferência Nacional de Juventude

Infância de Mestre Pastinha é contada em livro ilustrado


Dayanne Sousa
"Menino, você é muito mirradinho... Venha cá que vou lhe ensinar uma coisa que é pra ninguém mais mexer com você". O convite do velho Benedito, antigo escravo, mudou o rumo da vida do encrenqueiro Pastinha, menino criado no Pelourinho e que se tornaria Mestre de capoeira, figura histórica da Bahia.

Quem conta a história é o jornalista José de Jesus Barreto. Pesquisador da vida do capoeirista Vicente Joaquim Ferreira Pastinha, que ele agora traduz em conto infantil. Barreto acaba de lançar Pastinha: O menino que virou Mestre de capoeira, obra que dá destaque aos episódios de Pastinha quando criança e conta com ilustrações de Cau Gomes.

"Pastinha é uma figura mítica, que eu colocaria ao lado de Dorival Caymmi, Jorge Amado e Carybé", comenta Barreto. "Além de ser um grande capoeirista, Pastinha era super inteligente, bem preparado, era um pensador mesmo".

O jornalista conta que passou a pesquisar a vida do Mestre porque não havia livros que preservassem essa história. Teve também um incentivo pessoal:
- Conheci Pastinha, cheguei a dar umas pernadas - conta.

O livro se inspira numa entrevista que pastinha concedeu em 1967 à extinta revista Realidade. Ali, ele conta como foi formado na capoeira pelo velho Bendito ainda criança até chegar a fundar a primeira escola de capoeira Angola da Bahia.

Barreto explica que, na juventude de Pastinha, a capoeira baiana era marcada pela figura de Bimba. "Diferentemente de Pastinha, Bimba defendia uma capoeira mais competitiva, mais ligada ao esporte", comenta o autor. "Os angolanos viram em Pastinha uma voz para divulgar a capoeira como ela era originalmente".

Nas palavras de Pastinha, capoeira é "mandinga de escravo em ânsia de liberdade". Falar desta história é, para Barret, uma forma de reafirmar a identidade negra que compõe a Bahia. "Hoje estamos muito preocupados com esse negócio de mexer a bundinha, com esse axé comercial", critica. "É uma parte de nossa formação que estamos perdendo".

"Pastinha - O menino que virou Mestre de capoeira"
Autores: José de Jesus Barreto e Cau Gomez
Solisluna Editora
Preço: R$35,00

Terra Magazine

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Você sabe como contratar um bom funcionário?

Saiba quais os pontos que devem ser abordados em uma entrevista e como você pode descobrir mais coisas sobre os candidatos

A revista Entrepreneur deu dicas para quem quer contratar um bom funcionário para uma empresa, seja ela de pequeno ou grande porte. Segundo a publicação, existem três questões essenciais quando você está prestes a contratar um funcionário: ele pode fazer o trabalho? Ele fará o trabalho? Ele irá se ajustar à cultura organizacional da empresa?

De acordo com a revista, é importante se lembrar de que você é um expert no assunto e, especialmente, na sua empresa. Por isso, você deve perguntar exemplos de trabalhos já realizados, dar aos candidatos desafios hipotéticos e prestar o máximo de atenção em como eles resolvem problemas. Outra dica é dar pequenas tarefas a serem realizadas durante as entrevistas. É possível até pedir que eles completem um projeto, por exemplo.

Já se você vai contratar alguém que não tem nada a ver com a sua área, o ideal é ter em mente o que você espera que este profissional execute. Se você é um publicitário e precisa contratar um programador para desenvolver um aplicativo, esboce o app e conte para o candidato como você quer que ele seja. Então, pergunte para o possível funcionário como ele desenvolveria sua aplicação. Faça anotações e use as ideias deste primeiro concorrente para desafiar os demais.

Assim que você entrevistar diversas pessoas, será fácil de compreender as metodologias existentes para a criação do aplicativo e, mais ainda, qual é a pessoa ideal para realizar este trabalho.

Um ponto que se deve considerar sempre é se o candidato terá motivação para exercer a função. Então, não se esqueça de questionar: quão comprometido ele é? Por que ele está animado para trabalhar aqui? Para isso, é necessário fazer perguntas que expressem seus gostos e desgostos, além de coisas que eles são apaixonados e coisas que não fariam de jeito nenhum. Criar situações hipotéticas para descobrir a ética e honestidade do candidato também é essencial.

Fora isso, durante a entrevista, é bom saber quais são os sonhos e aspirações profissionais da pessoa. Questione ainda o que a palavra “sucesso” significa para ele e peça para que o candidato se coloque no lugar de algum executivo importante, como o presidente executivo do Google, por exemplo. Pergunte quais atitudes ele tomaria em certas situações e o que ele mudaria na empresa para torná-la ainda melhor.

De acordo com a publicação, em cerca de 60 minutos de entrevista é possível conhecer bastante o convidado e ter uma boa noção se esta pessoa vai se encaixar para a vaga em questão.

Gostou das dicas? Se você tem alguma tática na hora da contratação, conte para nós nos comentários abaixo. E se você está do outro lado da história, leiaaqui uma matéria que dá dicas de como buscar empregos nas redes sociais.

Que tal usar um cinto capaz de atualizar suas redes sociais favoritas?

Dispositivo permite a postagem de mensagens no Facebook e Twitter ao aproximar o acessório a vários chips espalhados pela cidade

Você, que gosta de redes sociais como Twitter e Facebook, certamente se acostumou a acessá-las pelo seu smartphone, computador, tablet e outros dispositivos.

Mas já pensou em trocar esses aparelhos por um... cinto? Pois essa é a proposta da empresa norte-americana Deeplocal, que decidiu criar um cinto com tecnologia NFC (Near-field Communication) capaz de postar mensagens e adicionar pessoas no seu perfil do Facebook e Twitter, e até fazer check-in no Foursquare apenas com sua aproximação.

De acordo com o site Technabob, o produto, chamado LikeBelt, é composto por uma fivela, uma antena NFC acoplada e um smartphone Android, também com tecnologia NFC, permitindo que você atualize suas redes sociais favoritas através da aproximação em chips programados e espalhados por diversos locais da cidade, incluindo lojas, empresas e até mesmo em pessoas que desejam curtir algum tipo de conteúdo.

Através de um aplicativo personalizado para sistemas Android que decodifica os dados e ações do indivíduo, a antena se conecta diretamente ao celular, fazendo com que, ao se aproximar de um chip, a informação seja enviada para o seu aparelho móvel, e então postada no Facebook, Twitter ou Foursquare.

O cinto poderá ser facilmente utilizado por qualquer pessoa, mas talvez pode gerar um certo desconforto para os mais tímidos, já que, para curtir, compartilhar, acessar, e interagir com os sites, será necessário aproximar o acessório com um gesto engraçado, como se estivesse fazendo uma dancinha.

Mesmo com um conceito divertido e inovador, a Deeplocal não tem planos de vender o LikeBelt como um produto final. Contudo, a ideia pode ser facilmente reinventada de forma mais discreta, e claro, útil, já que as redes sociais têm invadido o mundo real.

Abaixo você assiste ao vídeo que mostra o funcionamento do dispositivo. A pergunta, agora, é: você usaria um desses?



Carreira em web: só fica offline quem quer

É preciso pessoal qualificado para cuidar das várias profissões que surgiram com o crescimento da internet.


* Marcelo Loschiavo

Você nem mesmo terminou de ler o título deste artigo e cinco novos blogs foram criados em alguma parte do planeta. Isso mesmo: no mundo virtual, nasce um blog por segundo. No total, estima-se que passou do trilhão o número de sites de internet e até 2012 seremos 2 bilhões de internautas. Esses dados ilustram a velocidade com que a Internet passou a fazer parte e modificou nossas vidas e o próprio mercado de trabalho.

Uma revolução que começou no Brasil há menos de 20 anos e ajudou a criar hábitos, culturas, tecnologias, formas de comunicação e expressão, tendências, necessidades e até profissões. Só para programadores de softwares e desenvolvedores há mais de 70 mil vagas no País e a estimativa é que esse número triplique até 2013.

É preciso pessoal qualificado para cuidar dos lay-outs, da navegabilidade e do conteúdo de todas as páginas de internet, blogs e mídias sociais. Tanto que é inconcebível nos dias de hoje que um site criado há dois, três anos continue igual, sem alteração no seu projeto. Nesse período, mudaram a linguagem de programação, a navegabilidade e a própria forma de o internauta se relacionar com a internet. Enquanto escrevo, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e as que já existem, aperfeiçoadas.

A capacidade de adaptação e a criatividade são alguns dos requisitos para fazer carreira na área. Sem contar a agilidade para acompanhar as ondas que vêm e vão. Hoje vivemos a Web 2.0, amanhã o que vai ser? O Orkut no Brasil foi um fenômeno mundial. Hoje todo mundo quer "curtir" no Facebook. A necessidade de estar sempre atento e atualizado reflete na corrida porcursos, palestras e workshops para tentar antecipar as tendências.

Isso porque em web não existe o "clínico geral". O primeiro passo para tornar-se atraente neste mercado é definir uma área de especialização. Os experts são disputados a peso de ouro. Os salários em web podem começar em R$ 2 mil para estagiários e chegam rápido aos dois dígitos, dependendo do nível de conhecimento do profissional.

Entre as quatro principais profissões do segmento de web atualmente, podemos destacar duas mais conhecidas, como webdesigner e programador ou desenvolvedor. Há ainda o estrategista de conteúdo, que é responsável por maximizar o impacto da comunicação na web, de acordo com o objetivo, e tem uma visão geral, que envolve pesquisa, estratégia editorial, gestão, produção e otimização de conteúdo, além da avaliação de resultados.

A que deve ter uma das maiores demandas é também a mais recente. O analista de mídias sociais surgiu para suprir a necessidade das empresas de se expressarem no mundo virtual por meio das redes sociais, como Twitter, Facebook e YouTube. Sua função é produzir conteúdo e fazer a interface entre a empresa e o cliente.

Muitas empresas já vivem essa realidade. A maioria, porém, não se mexe por receio de abrir o canal e receber reclamações. Parafraseando o inventor norte-americano Benjamin Franklin, que disse que as únicas duas certezas na vida são a morte e os impostos, eu incluiria a terceira: reclamações de consumidores. Saiba que elas virão, independentemente de os canais virtuais existirem ou não.

Há nas redes sociais muitos casos de clientes insatisfeitos ignorados pelos fornecedores, que expuseram seu problema na rede, na forma de vídeos no YouTube, perfis no Twitter ou blogs, criando um movimento negativo gigantesco. Se as companhias tivessem o canal aberto e bem administrado, teriam interagido com o cliente antes de o estrago ser feito. Hoje quem fala na internet grita para multidões.

Abrir esse canal, mantê-lo vivo e dinâmico, tornou-se estratégico, porque ele divulga e vende o produto, tira dúvidas, interage com os consumidores e protege a empresa, com uma característica que vira um diferencial na conquista e fidelização do cliente: a transparência. As empresas não podem mais ignorar a força da internet, o que criará milhares de oportunidades de trabalho.
E você, vai correr o risco de ficar offline?

* Marcelo Loschiavo é sócio-diretor do DRC Treinamentos

Inscrições para Simpósio sobre Juventude Brasileira estão abertas

Pernambuco será o centro das discussões sobre a juventude brasileira no segundo semestre desse ano. O V Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira – JUBRA reunirá pesquisadores de diversas partes do mundo nos dias 4 a 6 de setembro, no campus da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife.

O JUBRA discutirá sobre pesquisas, programas e projetos sociais que envolvam a juventude. O objetivo central do encontro é consolidar o JUBRA como rede plural, interinstitucional e interdisciplinar com a finalidade de potencializar a produção acadêmica e social sobre juventudes.

Alguns dos outros objetivos do JUBRA são: Criar espaços de debates em conexão com os diversos grupos e movimentos sociais dedicados às questões da juventude; dar visibilidade das questões das juventudes contemporâneas; e contribuir para o fomento de políticas públicas para a juventude.
Serão três dias de conferências, rodas de diálogo, mesas redondas, simpósios temáticos e posters. As inscrições – com taxas de investimento a partir de R$100 – já podem ser feitas através da internet na página do evento:http://www.unicap.br/jubra/

com informações do JUBRA


MEC quer tablets, mas laptops chegaram apenas a 2% dos alunos

Quando o computador chegou às escolas, no final da década de 80, ficava restrito às atividades administrativas. O equipamento começou a ser inserido no cotidiano dos alunos por meio dos antigos laboratórios de informática, ainda sem acesso à internet. Hoje, em plena era digital, a promessa é que, em pouco tempo, os tablets estejam nas mãos dos alunos disputando espaço com o quadro negro, livros e cadernos. Para isso, o Ministério da Educação (MEC) vai lançar este ano um edital para que as redes de ensino possam adquirir o equipamento a custo mais baixo, como fez com os laptops do programa Um Computador por Aluno (UCA).

"Estamos definindo as características do aparelho, vai depender muito inclusive do custo. Não soltamos ainda o edital porque precisa ter uma definição clara dos pré-requisitos do equipamento. Tem que ter acessibilidade, ser resistente e rodar qualquer conteúdo", explica Sérgio Gotti, diretor de Formulação de Conteúdos Educacionais da Secretaria de Educação Básica do MEC.

Atualmente, cerca de 500 escolas do País contam com os laptops educacionais do UCA. O MEC calcula que 574 mil equipamentos foram adquiridos por meio do pregão do UCA, seja pelo próprio governo federal ou por prefeituras e governos estaduais - o número inclui máquinas que já foram solicitadas e estão a caminho das escolas. Considerando o total de matrículas na rede pública nos ensinos fundamental e médio, o número de estudantes que têm um computador em mãos hoje dentro da sala de aula representa menos de 2% das matrículas - se cada máquina estiver sendo utilizada individualmente, como previa o projeto original. Segundo Gotti, a intenção nunca foi universalizar o programa e levar os laptops a todos os alunos. O ministério defende que os tablets não virão para substituir os laptops, mas complementar as tecnologias existentes nas escolas.

"As políticas na verdade se complementam e a gente espera universalizar a tecnologia unindo os tablets, os laptops e os computadores de mesa. As tecnologias se somam e a gente trabalha com as alternativas disponíveis dentro da melhor realidade de cada ambiente", explica o diretor do MEC.

O UCA começou a ser pensado em 2005, mas demorou a sair do papel, e as máquinas só chegaram aos estudantes em 2009. Os primeiros computadores foram distribuídos pelo MEC para alguns municípios e na segunda fase as próprias prefeituras adquiriram os aparelhos por meio de um edital organizado pelo governo que reduziu os custos. O governo ainda não decidiu se irá comprar parte dos tablets com recursos próprios e distribuir para as redes de ensino consideradas prioritários pelo baixo desempenho nas avaliações, como ocorreu com o UCA. Mas o edital para que as prefeituras e os governos estaduais possam comprar os equipamentos se tiverem interesse já está sendo produzido.

Às vésperas da chegada de uma nova tecnologia nas salas de aula das escolas brasileiras, ainda não há uma avaliação oficial dos resultados alcançados pelo UCA em termos de melhoria da qualidade do aprendizado. A percepção nas redes de ensino é que o equipamento desperta grande interesse nos alunos e dá mais motivação, diz Gotti.

"A Universidade Federal do Ceará (UFC) está fazendo esse trabalho de avaliação do UCA, mas não há resultados ainda porque faz pouco tempo que os laptops estão em uso. Mas em geral tem-se constatado que há muito interesse por parte dos alunos no uso do computador em sala de aula que foge daquele modelo tradicional do laboratório de informática. Ele traz um ganho em termos de curiosidade desse aluno que podepesquisar e entender melhor os conteúdos", explica.

Neste ano, o MEC divulga o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011, indicador que mede a qualidade do ensino oferecido pelas escolas do País e é calculado a cada dois anos. Com esses dados será possível comparar se houve melhoria no desempenho das escolas que receberam os laptops entre 2009 e 2011.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Emprego: concurso do INSS tem 602 candidatos por vaga

A Fundação Carlos Chagas divulgou a relação de inscritos para o concurso público destinado a preencher 1.875 vagas de trabalho para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). São 375 vagas para peritos médicos previdenciários e 1,5 mil para técnicos do seguro social. Nesta última categoria, que exige apenas Nível Médio de escolaridade, foram 904.459 inscritos, o que coloca 602 candidatos para cada oportunidade.

Já para o cargo de perito médico, foram 11.760 inscritos concorrendo em 375 vagas - média de 31 por vaga. Há oportunidade para os 26 Estados e para o Distrito Federal. As provas estão previstas para o dia 12 de fevereiro. Os salários são de R$ 4.496,89 para os técnicos e R$ 9.070,93 para os peritos, segundo publicado no Diário Oficial da União.

Para o cargo de técnico é exigido certificado de conclusão de curso de nível médio ou técnico equivalente e para perito é exigido diploma de conclusão de curso superior em medicina e registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). As incrições foram encerradas em 11 de janeiro.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Educação financeira deve entrar no currículo da rede pública

Começo da vida adulta, primeiro salário e a dúvida: o que fazer com o dinheiro? Poupar para o futuro ou comprar aqueles itens sempre desejados? Se poupar, em que investir? Muitos brasileiros se veem diante dessas - e muitas outras - questões logo que entram no mercado de trabalho. A culpa, para alguns, é da escola, que não ensina o aluno como gerenciar seus próprios recursos. Pois, a partir deste ano, as siglas SFN, Selic e CVM farão parte do currículo escolar. É o que propõe um decreto aprovado pelo governo federal em dezembro do ano passado.

Segundo a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), as escolas públicas deverão incluir aulas de educação financeira no currículo básico. É o começo de uma caminhada rumo à erradicação do analfabetismo financeiro. "É muito importante o aluno tomar conhecimento da educação financeira desde cedo, para ser um adulto com maior qualidade de vida e, principalmente, saber fazer escolhas e diferenciar querer de precisar", afirma Odete Reis, educadora e consultora financeira.

Para Odete, a escola tem o papel de suscitar o debate sobre dinheiro. Gustavo Cerbasi, mestre em Administração e Finanças pela Universidade de São Paulo (USP) e palestrante de finanças pessoais, concorda: "A ENEF já foi testada e se verificou que trouxe para os pais melhoria na qualidade de vida, pois a criança é provocada na escola e aplica em casa". Para ele, o ensino formal pode ajudar na quebra do tabu do patriarcalismo, grande responsável pela falta de educação financeira dos brasileiros. Segundo o administrador, como até duas gerações atrás a única fonte de renda da família era o emprego formal do pai, o casal não conversava sobre investimentos e economia doméstica.

A grande preocupação agora é com a capacitação dos professores. O medo é que os docentes fiquem ainda mais sobrecarregados, prejudicando o ensino. "O desafio é fazer com que a educação financeira seja estimulante, inclusive sendo explorada por professores não só de matemática, mas também de outras áreas, como ciências sociais e geografia", afirma Cerbasi. Para o consultor, o bom uso do dinheiro envolve qualidade de consumo, não apenas quantificação.


Ensino na escola não tira a responsabilidade dos pais
No entanto, na opinião dos especialistas, a responsabilidade continua sendo dos pais. "É deles que vem o maior exemplo", garante Odete. A escola tem um papel secundário, de reforço da educação já obtida em casa.

"A criança a partir dos dois anos já entende o dinheiro, sabe que compra coisas", afirma. Os pais, ensina Odete, devem mostrar para o filho que ele não pode rasgar as notas nem jogar as moedas fora, pois elas têm valor de troca. Para a criança em idade escolar, ela recomenda o estabelecimento de uma mesada ou uma semanada, para que o pequeno já se acostume a se controlar. O valor indicado é de R$ 1 por semana para cada ano de idade. Ou seja, uma criança de 5 anos receberá, em média, R$ 20 por mês. Claro que isso varia de acordo com as condições da família e com as necessidades da criança.

Cerbasi aprova o uso da medida, mas alerta: "Não é simplesmente dar dinheiro, a mesada não é um presente. O importante é provocar discussão com o assunto e mostrar que é o direito de administrar uma parcela do dinheiro da família."

Por essa razão, a especialista em educação financeira Cássia D¿aquino é contra a obrigatoriedade do assunto nas escolas. Segundo a educadora, o sistema de ensino que temos hoje aliado à delicadeza do tema não permite que se pense em educação financeira obrigatória. A escola, afirma Cássia, tem importância à medida que prepara o cidadão para lidar com a vida prática, mas o fundamental é o envolvimento e o exemplo dos pais. Para ela, mesada e gastos em casa não são temas que dizem respeito aos professores. "Isso é assunto de família", defende.

Pensando nisso, há 18 anos Cássia desenvolveu um programa de ensino que é empregado em algumas escolas, de forma não obrigatória, para auxiliar os pais a ensinar a gestão dos recursos para os filhos. "É um programa baseado no diálogo com os pais, em reuniões de acompanhamento", conta. Além disso, os perigos dessa obrigatoriedade vão além do embate de gerações, afirma Cássia. A especialista teme a manipulação de dados por professores desinformados e até mesmo mal intencionados, que poderiam tentar fazer valer a sua visão de mundo em detrimento de outras.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aluno com bons professores ganha mais no mercado de trabalho no futuro

Bom professor tem um impacto na vida de um estudante que vai muito além das notas. Aluno que teve um ótimo professor por um ano ganha, ao longo da carreira, o equivalente a R$ 90 mil a mais, se comparado a um que não tenha tido a mesma sorte.

Resultado de estudo importantíssimo ajuda a entender o papel fundamental dos professores em uma sociedade. Pesquisadores de duas universidades americanas avaliaram o impacto que a qualidade do professor tem no futuro profissional do aluno. A reportagem é de Elaine Bast.

Doris tem só 11 anos. É tímida, mas decidida. Não tem dúvidas de que, no futuro, quer ser professora.

Ela estuda em uma escola pública no bairro do Bronx, em Nova York, e que recebe ajuda do setor privado. Lá, a grande maioria dos alunos vêm de famílias de baixa renda. E 85% conseguem entrar na faculdade. Qual é o segredo?

“Uma seleção rigorosa de professores e salários 20% acima da média paga no mercado”, diz Steven, porta-voz da instituição.

Um bom professor tem um impacto na vida de um aluno que vai muito além das notas, da fronteira da sala de aula. Ele pode mudar o futuro de uma criança. É o que mostrou, com números, um longo estudo coordenado por pesquisadores de duas importantes universidades importantes dos Estados Unidos.

Jonah Rockoff, da Universidade de Columbia e outros dois colegas da universidade de Harvard acompanharam o desenvolvimento de 2,5 milhões de alunos durante 20 anos.

Usaram testes feitos pelo governo para avaliar os professores. E com base nesse ranking, calcularam a importância de um professor bom ou ruim na vida profissional do aluno.

Um estudante que teve um ótimo professor durante um ano ganha, ao longo da carreira, o equivalente a R$ 90 mil a mais, se comparado a um que não tenha tido a mesma sorte.

Em uma sala de 28 alunos, isso significa uma renda extra equivalente a R$ 2,5 milhões.

"Estamos falando em muito dinheiro. Um ótimo professor vale muito mais do que nós pagamos”, diz Rockoff.

Já um professor ruim, nas contas dos pesquisadores, pode levar uma turma a deixar de ganhar, em 10 anos, o equivalente a R$ 4,5 milhões.

"Um sistema educacional de qualidade significa, uma taxa menor de criminalidade, uma economia melhor para o país, são benefícios para toda a sociedade”, analisa o pesquisador.

Uriel, professor há 15 anos, sabe disso: "Ver a gratidão nos olhos dos alunos, o orgulho que têm de si próprio, de terem chegado onde queriam, isso é a parte mais gratificante em ser um professor", declara.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

OBRAS DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO EM FASE AVANÇADA E CONCORRENDO NO COI

Aprovado em todas as visitas técnicas do Comitê Olímpico Internacional, o Campus Universitário Duque de Caxias está sendo construído em Santa Cruz da Serra, numa parceria entre a Prefeitura e a Petrobras. A obra, acompanhada de perto pela FUNDEC – Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e Políticas Sociais –, é aguardada com ansiedade pelos moradores da cidade.

O Campus Universitário está sendo erguido de acordo com os padrões internacionais do COI, e já chama a atenção de quem passa pela Rodovia Washington Luís. O complexo esportivo conta com pista de atletismo, ginásio com capacidade para até três mil pessoas, uma piscina olímpica e outras três um pouco menores, todas com sistema de aquecimento, quadras poliesportivas, campo de futebol, quadra de tênis e complexo de musculação e fisioterapia.

A maioria destas instalações já está concluída. Segundo Fernando Macedo, Gerente de Produção, e um dos responsáveis pela obra, “Estamos trabalhando num ritmo bom. A obra está bem adiantada. Temos uma média de 100 funcionários atuando todos os dias.”

Inicialmente, havia 500 polos esportivos, inscritos no processo de seleção do COI, que determinará quais locais receberão atletas para treinamento durante as Olimpíadas de 2016, realizadas no Brasil. Após a aprovação em diversas fases anteriores, o complexo esportivo concorre, agora, com outros 150 candidatos. No caso de mais uma aprovação, o Campus Universitário Duque de Caxias entrará no book oficial das Olimpíadas de Londres.

O resultado desta última avaliação, que analisará o formulário complementar, sairá no próximo dia 24. Animada, a Presidente da FUNDEC, Prof.ª Edite Viana, destaca: “Não temos medido esforços para que este campus universitário contribua para o maior evento do planeta. Queremos abrir caminhos para uma geração vitoriosa, que buscará sempre acelerar, crescer e fortalecer a nossa cidade.” As instalações são modernas e adequadas, de acordo com o padrão do Comitê. O Prefeito Zito já afirmou inúmeras vezes que investirá cada vez mais na educação e vem demonstrando isso na prática, da Educação Infantil ao Ensino Superior. “Estaremos preparados e com a esperança de participar deste evento inesquecível e que une os povos do mundo inteiro. Duque de Caxias dará um exemplo também de potência esportiva”, disse Zito.


Projeto de polo naval pode criar 12 mil empregos no RJ

Com a previsão de gerar 9 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção, elevando esse número para até 12 mil após a entrada em operação, o projeto de implantação de um polo naval em Jaconé, distrito de Maricá (RJ), poderá começar a sair do papel até o fim deste ano. "Estamos trabalhando para ter o licenciamento ainda no segundo semestre", disse o prefeito de Maricá, Washington Quaquá. O projeto prevê investimento de R$ 5,4 bilhões e visa a preencher o déficit em logística, previsto com a exploração do petróleo na área do pré-sal, informou. "A área de Jaconé é propícia a isso".

Na terça-feira, a construção do polo naval será discutida durante reunião entre o prefeito de Maricá e o governador do Rio, Sergio Cabral Filho. O projeto também é estratégico para o Estado em termos de escoamento da produção nacional, ressaltou Washington Quaquá. Segundo ele, o município vem perseguindo há três anos o projeto de transformar Jaconé em área industrial para servir ao pré-sal.

O prefeito explicou que a cidade de Maricá e a região de Jaconé têm vocação turística, mas admitiu que "o turismo, sozinho, não sustenta a economia local. Esse porto é fundamental para dar uma base industrial à cidade, para gerar emprego, gerar recursos, para que o município possa investir na atividade do turismo".

O governo fluminense apoia o projeto. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, ressaltou que a área tem vocação não só para escoar a produção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado em Itaboraí, como para receber estaleiro para a manutenção de plataformas.

O Porto de Jaconé terá capacidade para receber 850 mil barris/dia de petróleo, o que corresponde a 40% da produção atual do país. A previsão é que a obra seja concluída em 2015, coincidindo com a inauguração do Comperj.

O projeto é desenvolvido pela DTA Engenharia, responsável pelo planejamento de mais de 30 portos no Brasil e no exterior, informou a secretaria. A empresa já está elaborando o pedido de licenciamento ambiental. Segundo o prefeito de Maricá, não existe nenhuma unidade de conservação ambiental naquela região. "Não vemos problemas e acreditamos que a licença não vai tardar a sair", reforçou o secretário Julio Bueno.

Procurada, a organização não governamental internacional de defesa do meio ambiente Greenpeace alegou que não está "acompanhando de perto o caso do polo naval" e, por isso, não dispunha de fonte para comentar o projeto. Washington Quaquá avaliou que a principal vantagem do Porto de Jaconé é a proximidade. Ele ficará a 26 quilômetros do Comperj.

A alternativa mais próxima, o Porto de Açu, situa-se a 250 km, acrescentou. Outro atrativo é a profundidade. "Ele vai ser o porto mais profundo do Brasil e um dos mais profundos da América Latina. Nós vamos ter de 20 metros a 30 metros de profundidade". Isso permitirá a atracação de navios de alta capacidade, com até 400 mil toneladas, disse o prefeito.

Ele considerou natural que em ano eleitoral ocorram manifestações políticas contrárias ao projeto. Revelou, porém, que pesquisa feita pela prefeitura apurou que 85% da população são favoráveis à construção do porto. "Há uma ampla maioria da população de Maricá favorável ao empreendimento".

Se Liga Juventude! - Vital Brazil oferece cursos técnicos gratuitos

Estão abertas – até o dia 30 de janeiro – as inscrições para 40 vagas de cursos gratuitos em Maricá, Niterói e São Gonçalo. Trata-se das primeiras turmas do Projeto Promotores da Vida da Vital Brazil que oferecerá 720 vagas gratuitas de qualificação em 11 municípios do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro em 2012.
Os primeiros dois cursos do projeto são os de auxiliar técnico de biotério e auxiliar técnico de laboratório. Ambos serão ministrados na sede do Vital Brazil, em Niterói, a partir do dia 6 de fevereiro. Ao final do curso, 20% dos alunos, aqueles que se destacarem, receberão uma bolsa para fazer estágio.
As aulas acontecem diariamente, em dois turnos. O curso de auxiliar técnico de biotério terá duração de três meses (360h/aula), das 8h às 12h. A duração do curso de auxiliar técnico de laboratório será de, aproximadamente, dois meses e meio (300h/aula), das 13h às 17h.
Requisitos
Podem participar pessoas com idade entre 15 e 59 anos, que estejam matriculadas no ensino público (ou que sejam egressas da rede pública de ensino) e que tenham concluído o ensino fundamental. Para se inscrever, é preciso, ainda, estar desempregado ou empregado sem carteira de trabalho assinada e possuir renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo, ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.
Inscrições
As inscrições podem ser feitas pela internet (www.vitalbrazil.rj.gov.br/promotoresdavida) ou pessoalmente (na sede do instituto, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30). Os candidatos passarão por uma seleção. A lista dos aprovados será divulgada no dia 1º de fevereiro.
Promotores da Vida
Com apoio da Petrobras, o projeto irá oferecer 720 vagas em cursos de qualificação em 2012. As oportunidades são destinadas as pessoas das seguintes cidades do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro: Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Maricá, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim e Tanguá.
Além das turmas de Auxiliar técnico de biotério e Auxiliar técnico de laboratório, o projeto oferecerá cursos de Auxiliar técnico de controle de vetores e pragas urbanas, Auxiliar técnico de jardinagem, paisagismo e manutenção em áreas verdes e Monitor ambiental em saúde.
com informações do Instituto Vital Brazil

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Caxias inicia a 3ª etapa de matrículas na rede municipal

A Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias (SME) iniciará, de 23 a 27 de janeiro, a terceira etapa de matrículas nas 174 escolas da rede, para alunos do 1º ao 9º anos. A secretaria solicita a todos os que foram contemplados que receberão mensagens via internet, SMS no celular ou a carta via Correios, o comparecimento a unidade indicada para efetivar a matrícula.

Para a criança que não for contemplada nesta etapa, haverá nova oportunidade em março, quando será aberta a 4ª e última etapa de matrículas. Segundo dados do Sistema de Matrículas da SME, 296 alunos ainda não foram contemplados, devido a duvidas dos responsáveis sobre a unidade em que os filhos devem ser matriculados. 

“Este problema deve ser solucionado na quarta etapa de matrículas, para que nenhuma criança de nossa cidade fique sem estudar”, garante a secretária de Educação, professora Roberta Barreto.

Inscrições para o Prouni terminam nesta quinta-feira

Programa já recebeu mais de 1,7 milhão de inscrições.
Primeira chamada sai em 22 de janeiro.


As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) terminam às 23h59 desta quinta-feira (19). O programa já recebeu 1.758.614 inscrições até as 18h desta quarta-feira (18) para bolsas de estudos em instituições privadas de ensino superior.

Segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação, 918.629 candidatos já haviam demonstrado interesse nas bolsas de estudos integrais ou parciais oferecidas pelo MEC em instituições de ensino superior.

Cada estudante tem a opção de concorrer em até duas opções de curso, por isso o número de inscrições é quase o dobro do número de inscritos.

Os estados com maior número de inscrições, até as 18h desta quarta, foram São Paulo, com 335.520; Minas Gerais, 208.496; Bahia, 123.696; Rio Grande do Sul, 118.765, e Rio de Janeiro, 117.006.

A oferta para este primeiro semestre é de 195.030 bolsas, sendo 98.728 integrais e 96.302 parciais, de 50% da mensalidade, em 1.321 instituições de ensino superior particulares, entre universidades, centros universitários e faculdades.

A oferta de bolsas de estudos em instituições privadas de ensino superior já foi divulgada nosite do programa. O Ministério da Educação disponibiliza na página do Prouni o sistema depesquisa por curso e por município das ofertas de bolsas de estudo de instituições privadas de ensino superior (universidades e centros universitários) participantes do programa.

Participam 1.321 instituições privadas de ensino, entre universidades, centros universitários e faculdades. A relação completa das instituições e a distribuição de bolsas por curso superior estará disponível para consulta no portal do Prouni nos próximos dias.

No processo do Prouni, haverá uma única etapa de inscrição, com duas chamadas para convocação dos candidatos pré-selecionados. Ao se inscrever, o candidato poderá escolher até duas opções de curso e de instituição.

Calendário
A primeira chamada será divulgada em 22 de janeiro. A partir do dia seguinte, até 1º de fevereiro, o candidato pré-selecionado terá prazo para comparecer à instituição de ensino, apresentar a documentação e providenciar a matrícula. A segunda chamada está prevista para 7 de fevereiro, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 15.

Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados, ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma, podem manifestar interesse em fazer parte da lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas.

O período para manifestação de interesse na lista irá de 22 a 24 de fevereiro. Ao fim desse prazo, serão feitas duas convocações dos integrantes. A primeira, em 27 de fevereiro, com prazo para comprovação de documentos e matrícula de 28 do mesmo mês até 2 de março. A segunda, em 9 de março, com prazo de 12 a 15 de março.

Critérios
Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933, a partir de 1º de janeiro). As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866, em janeiro) por pessoa. Além de ter feito o Enem 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas do exame e pelo menos nota mínima na redação, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral.

Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam.

Criado em 2004, o Prouni já concedeu 919 mil bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Jovem invista no seu futuro e inscreva-se no PEF

A Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, por meio da FUNDEC, abrirá, a partir do dia 24 de janeiro, as inscrições para o Curso Preparatório para Instituições Estaduais e Federais de Ensino Médio, PEF.

O curso é gratuito e voltado para concursos e escolas que são referência em Ensino Médio– como o Colégio Pedro II, Colégio Militar, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ), e outros. As inscrições serão realizadas na Sede da FUNDEC do dia 24/01 a 27/01, para alunos da redeparticular. Já do dia 30/01 a 03/02, alunos da rede estadual, e do dia 06/02 a 17/02, alunos da rede municipal poderão se inscrever.

Para garantir a vaga é necessário que o aluno traga duas fotos, cópia e original do boletim escolar do 8º ano de escolaridade, cópia da certidão de nascimento, cópia do documento de identidade do responsável pela inscrição e cópia do comprovante de residência.

As aulas serão ministradas em sete UNETs (Unidades de Educação para o Trabalho): Beira Mar, Gramacho, Jardim Primavera , Parque Paulista, Nossa Senhora do Pilar , Xerém e Colégio Pedro ll, nos seguintes horários, turno da manhã, das 7h30min às 11h10min, e turno da tarde, das 13h30min às 17h10min.

“A FUNDEC desenvolve cursos, com o objetivo de qualificar os moradores de nossa cidade. Oferecemos o que há de melhor, a fim de que os jovens munícipes possam tornar os seus sonhos realidade. Estes devem ter igualdade de condições na hora que prestarem um concurso. 

Trabalhamospara garantir a qualidade de vida dos duquecaxienses,” declarou a Presidente da FUNDEC, Professora Edite Viana.

O endereço da Fundação é Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 131, Parque Duque, Duque de Caxias. Mais informações, 2672-5650 setor Educação.

Texto: Cláudia Gentili

Morar sozinho, com colegas ou em república? Confira dicas

Ana Paula da Costa Silva mudou-se para Florianópolis em busca de novas experiências

Ana Paula da Costa Silva queria sair de casa - e ir para longe. Não por conta de um ataque de rebeldia, muito menos por causa de problemas com a família. A manauara de 25 anos queria ir embora para conviver com o desafio de lidar com a saudade, adaptar-se a novas situações e alcançar a independência. "Eu buscava novas experiências", conta.
Ela escolheu Florianópolis (SC) - para onde se mudou no final de 2009 com o objetivo de fazer um curso pré-vestibular. Depois de um ano, passou na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para o curso de Letras, onde estuda atualmente. Contudo, esta decisão nem sempre é fácil.
Com o resultado do vestibular, muitos jovens precisam ou optam por sair da casa dos pais. Os motivos são muitos, mas normalmente estão ligados à distância entre a cidade natal e a instituição ou aos anseios juvenis por mais liberdade. As alternativas são muitas - dá para dividir apartamento, morar sozinho ou procurar uma república.
Decidir qual é o tipo de moradia que mais se encaixa ao perfil do estudante não é uma tarefa fácil. Segundo o psiquiatra e coordenador do Departamento de Infância e Adolescência da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, Emílio Salle, o ideal é tentar preservar o ambiente familiar. "Normalmente, quando o estudante sai de casa, ele ainda é muito novinho, e é bom quando irmãos moram juntos, porque o mais velho pode assumir mais", opina. "Ter a companhia de um primo também é uma boa opção, porque reforça a questão do ambiente familiar", acrescenta.
Mas, muitas vezes, morar com um parente ou amigo de infância não é possível - e aí é preciso sorte e bom senso para encontrar alguém legal para dividir não apenas as despesas, mas todas as questões da vida doméstica.
A decisão parece não ter sido problema para Ana Paula. Ela encontrou na internet uma companheira para dividir o apartamento em Santa Catarina e garante que nunca teve problemas. "Temos os mesmos propósitos e uma personalidade bastante parecida. Na hora de arrumar a casa, eu gosto de umas tarefas, e ela, de outras. Nos damos muito bem", afirma.
Já a paulista Raquel Calefi não teve tanta sorte. Ao se mudar de Serra Negra (SP) para Campinas (SP), alugou e mobiliou um apartamento, que chegou a dividir com outras garotas. Além das rotinas diferentes, a incompatibilidade de gênios dificultou a convivência. Hoje, ela mora sozinha. "Arco com todos os custos, mas tenho a minha liberdade. Não sou obrigada a aguentar ninguém. Amigo é diferente de família", frisa.
A estudante de Jornalismo da Universidade Paulista (Unip) aponta o barulho durante a madrugada e a falta de cuidado com a limpeza como os grandes inimigos de quem decide dividir moradia. Ainda assim, para quem não abre mão de uma companhia - seja para evitar a solidão ou ter com quem dividir as contas no final do mês - a dica é definir os responsáveis pelas tarefas domésticas e estipular horários para visitas e atividades que possam modificar rotina da casa. Tudo em nome da boa convivência.
Para os que gostam da vida em grupo, as repúblicas são uma opção mais barata e, de quebra, proporcionam maior contato com o ambiente acadêmico. O especialista garante que essa pode ser uma boa opção, mas é preciso conhecer bem a instituição antes de arrumar as malas. "Algumas limitam demais, impõem muitas regras. Outras dão muita liberdade. É importante buscar o equilíbrio. Elas têm um ponto forte, que é a alternativa ao ambiente familiar. Um protege o outro. Mas existem casos em que o estudante cai em uma república bagunçada, e aí dá problema", alerta.
O auxílio da família é essencial durante o processo de escolha da nova moradia, e a decisão entre república, casa e apartamento sozinho ou em conjunto deve se adequar ao perfil do estudante. Com apartamento alugado, companheiros definidos - ou não - e rotina estabilizada, um conselho é importante: para quem sai de casa, bom senso é a palavra de ordem.

Jovem de 15 anos entra na Justiça para fazer matrícula na UFMS

Estudante prestou Enem no segundo ano do ensino médio e foi aprovada.
Defensor espera que decisão judicial saia antes do prazo de matrícula.

Aline foi aprovada para zootecnia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Foto: Aliny Mary/G1 MS)
A estudante Aline Gabriela Barbosa Perez, de 15 anos, prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010, enquanto cursava o segundo ano do ensino médio, e ficou entre os aprovados para o curso de zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul(UFMS). Depois da divulgação do resultado, ela entrou com pedido na Justiça para fazer a matrícula mesmo sem ter o certificado de conclusão dos estudos, que é exigência para ingresso na faculdade.

“Não que eu descarte a possibilidade de dar errado, mas eu acho que tem que ter pensamento positivo. Se não tiver, de que adianta?”, disse a jovem ao G1.

Aline, que diz sempre ter estudado em escola pública, prestou o Enem pela primeira vez em 2010 como teste. Ela conta que, como na época havia terminado o primeiro ano, preferiu não fazer o cadastro no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que faz a seleção dos candidatos para as vagas nas universidades.

“Eu teria que fazer [o Enem] no futuro e eu queria saber como que era. Não fiz com o objetivo de entrar na faculdade”, explica a estudante.

Depois de mais um ano de estudos e prestes a começar a última série do ensino médio, Aline decidiu prestar o Enem novamente, só que desta vez arriscou fazer a inscrição para zootecnia. Com nota de 665,57 ela passou para o primeiro curso escolhido.

“Então foi aquele momento 'e agora?' Eu tinha ideia de fazer, mas eu precisava ouvir o que todo mundo da minha família pensava e todos me apoiaram". A estudante decidiu procurar a Defensoria Pública.

Aline espera resposta da Justiça até o fim do prazo para fazer a matrícula na UFMS, que será na quinta-feira (19) e sexta-feira (20).

“Se não der certo vou me dedicar. Eu tenho que pegar mais firme, estudar tanto quanto, mas com aquela coisa na cabeça: eu podia estar na faculdade, era para ser meu primeiro ano na faculdade”, afirma a jovem.

Aline diz que está preparada cursar a faculdade. “O terceiro ano é uma preparação para a faculdade. Quem se dedicou mais na escola consegue sem terceiro ano. Se o aluno obteve uma boa nota do Enem, o conhecimento que ele tem é equivalente ao que ele teria no terceiro ano”, afirma Aline.
Aline mostra o nome na lista de aprovados para zootecnia na UFMS (Foto: Aliny Mary/G1 MS)

Caso semelhante
O defensor público que entrou com o mandado de segurança para a jovem, Marcello Moraes Salles, acredita que a decisão deve sair logo. Segundo ele, o caso de outra estudante que obteve autorização da Justiça para fazer medicina na UFMS serve de exemplo para o caso de Aline.

“Em dezembro houve uma situação semelhante e o TJ foi favorável ao estudante. Por isso, eu acredito que a decisão venha no prazo e que até quinta-feira (19) tenha saído”, disse o defensor.

A lei
Na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) consta que a conclusão do ensino médio é obrigatória para o ingresso na universidade. O artigo 44 afirma que a educação superior abrange cursos de graduação "abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e que tenham sido classificados em processo seletivo".

O Projeto de Lei 6834/10, do deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), está em tramitação na Câmara solicitando mudança na LDB. O projeto autoriza a matrícula em universidade aos estudantes que passaram no vestibular tendo concluído apenas o segundo ano do ensino médio.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Brasil tem parcela de jovens que só trabalham.

Um número cada vez maior de jovens entre 18 e 22 anos tem abandonado os planos de estudo para apenas trabalhar.
Entre os rapazes nessa faixa etária, mais da metade já se dedica exclusivamente ao trabalho – o percentual aumentou de 46,8% em 2001 para 51,1% em 2009. Já as garotas que só trabalham representavam 31% do total em 2009 ante 27,5% em 2001.
Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e foram levantados pelo economista Naercio Menezes Filho, do Insper, para o jornal Folha de S.Paulo.
Motivos
Segundo especialistas, o fato de que mais jovens têm conseguido terminar a escola com a idade de 17 anos ajuda a explicar essa tendência. A fatia de alunos “atrasados” cursando o ensino médio caiu de 52,2% do total em 1992 para 32,9% em 2009.
Além disso, o crescimento mais acelerado da economia brasileira nos últimos anos pode estar contribuindo para a decisão dos jovens de ir direto da escola para o mercado de trabalho, pulando – ainda que temporariamente – a etapa da faculdade.
Há casos, no entanto, de jovens que não estão no ensino superior por falta de dinheiro.
Preocupação
O distanciamento entre os jovens e a universidade preocupa especialistas. O problema é agravado pelo fato de que também tem aumentado o percentual de jovens de 18 e 22 anos que não está nem estudando nem trabalhando. A parcela de rapazes que estavam nessa condição em 2001 era de 14,29%; em 2009, esse percentual aumentou para 16,08%.

Desemprego juvenil ainda é muito maior do que a média global, revela OIT

A taxa de desemprego urbano na América Latina e no Caribe chegou ao menor nível da história, 6,8%, em 2011. Esse levantamento integra o Panorama Laboral 2011 apresentado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta quinta-feira, dia 12.
No estudo, a OIT destacou a urgência de que sejam tomadas medidas para melhorar a situação dos jovens. O Panorama Laboral indica que a taxa de desemprego urbano dos jovens (15 a 24 anos) é de 14,9 por cento, mais do dobro da taxa geral e o triplo da dos adultos, que é de 5 por cento.
 Trabalho informal
Quem não conhece alguém que trabalhe sem qualquer forma de registro? A persistência da informalidade é outro ponto de destaque do panorama. Segundo o estudo, pelo menos 50 por cento da população urbana ocupada têm um emprego informal.
A OIT destaca que o trabalho informal implica em condições laborais precárias, sem proteção social nem acesso aos direitos trabalhistas, e em geral com rendimentos baixos.
A população de 15 a 29 anos é a principal vítima do trabalho informal.  Seis em cada 10 jovens ocupados não têm acesso aos benefícios e registros compreendidos no trabalho formal.
2012
O documento adverte sobre a necessidade de enfrentar os desafios de melhorar a qualidade dos empregos. A queda do desemprego, sentida nos últimos anos, deverá estancar-se em 2012.
O Panorama Laboral da América Latina e Caribe 2012 está disponível no site da Organização Internacional do Trabalho.
Com informações da OIT