Jovens como Renê Silva usam a Internet para compartilhar ideias e transformar o mundo
POR HENRIQUE FREITAS
Rio - A garotada de hoje pode não ter muito mais tempo ou interesse para brincadeiras lúdicas, como peão, amarelinha ou pique. Mas, quem disse que isso é um problema? Os jovens estão se divertindo de outra forma e, o melhor: transformando entretenimento em projetos produtivos.
No Rio, essa é uma ideia que já pegou. E que está realmente fazendo diferença. Prova disso é que foi um jovem de 17 anos a principal fonte de informação em tempo real da histórica tomada do Complexo do Alemão pelas forças de segurança do Estado, em novembro do ano passado. Com uma rede de amigos espalhada por toda a região, o estudante do Ensino Médio Renê Silva conseguiu passar, de forma enfática e emocionante, o que estava acontecendo do ponto de vista dos moradores.
No Rio, essa é uma ideia que já pegou. E que está realmente fazendo diferença. Prova disso é que foi um jovem de 17 anos a principal fonte de informação em tempo real da histórica tomada do Complexo do Alemão pelas forças de segurança do Estado, em novembro do ano passado. Com uma rede de amigos espalhada por toda a região, o estudante do Ensino Médio Renê Silva conseguiu passar, de forma enfática e emocionante, o que estava acontecendo do ponto de vista dos moradores.
Renê Silva em sua redação, no Complexo do Alemão: seus perfis no Twitter e a versão online de seu jornal recebem visitas de todos os cantos do mundo | Foto: Henrique Freitas / Agência O Dia |
Apaixonado por comunicação, Renê já publicava um jornal impresso havia cinco anos na região. Mas foi a Internet que o transformou em figura conhecida mundialmente. Seus perfis no Twitter têm mais de 70 mil seguidores e seu jornal, “A Voz da Comunidade”, ganhou uma versão online.
Com tamanha popularidade, Renê se tornou fonte de inspiração para outros jovens: “É uma grande responsabilidade, mas é muito gratificante perceber a força que a minha iniciativa ganhou”, comenta o jovem, que convidou amigos também adolescentes para trabalhar com ele em sua redação. “Minha geração comprou essa ideia. Somos digitais e conectados, compartilhando muita informação. E isso está contribuindo para mudar o mundo”, conclui.